segunda-feira, 14 de maio de 2012

Novo guia avalia acessibilidade de espaços culturais da cidade NATÁLIA ZONTA




DE SÃO PAULO
A cidade ganhou na segunda-feira (7/5) o primeiro guia cultural voltado a pessoas com necessidades especiais. O material disponível no site http://acessibilidadecultural.com.br é um projeto do Instituto Mara Gabrilli em pareceria com a Secretaria de Estado da Cultura, e reúne informações sobre a acessibilidade dos equipamentos culturais da cidade.
Foram listados 186 estabelecimentos, entre teatros, museus, cinemas, centros culturais, casas de espetáculos e bibliotecas que estão aptos a receber qualquer perfil de público --pessoas com problemas de locomoção, mais baixas, crianças e todos que apresentam estrutura física diferente.
Folhapress
Museu de Arte Moderna, no parque Ibirapuera, foi considerado pelo guia o mais acessível da cidade
Museu de Arte Moderna, no parque Ibirapuera, foi considerado pelo guia o mais acessível da cidade
Para reunir as melhores opções, durante três meses, três equipes especializadas em acessibilidade avaliaram 315 equipamentos. Foram analisados os aspectos arquitetônicos, de conteúdo, de informação, as tecnologias e a presença de profissionais capacitados (como intérpretes de libras).
Entre os locais selecionados, 55 estão na região central, 31 na região leste, 9 na região norte, 52 na região sul e 39 na oeste.
Os organizadores do guia também elaboraram um ranking com os lugares mais acessíveis. Conheça, abaixo, os melhores avaliados.
1. Mam (Museu de Arte Moderna de São Paulo) e Memorial da Inclusão
2. Sesc Itaquera
3. Pinacoteca do Estado
4. Museu da Língua Portuguesa
5. Museu de Arte Sacra
6. Sesc Pinheiros
7. Centro de Memória Dorina Nowill
8. Museu da Casa Brasileira
9. Centro Cultural Banco do Brasil
10. Centro Cultural São Paulo
11. Museu do Futebol
12. Itaú Cultural
13. Biblioteca São Paulo
14. Sala São Paulo
15. Cinesesc
16. Auditório Ibirapuera
17. Teatro Alfa
18. Espaço Unibanco Augusta
19. Reserva Cultural
20. Biblioteca Mário de Andrade

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Semana de Museus de 14 a 20 de maio de 2012



Programação do Museu Julio de Castilhos
10/05/2012 – 19h às 22h
ABERTURA – Cineclube – Filme: O Milagre do Pão
Sessão comentada por integrante da equipe do Museu do Pão (Ilópolis/RS).
Local: Auditório do Museu Julio de Castilhos

11/05/2012 – 15h às 17h
OUTROS – Roda de Memória – Ancestralidades Contemporâneas
 – Griô Prudêncio (Diretoria de Cidadania Cultural da Secretaria da Cultura/RS).
Local: Roda de Memória às 15h no Pátio dos Canhões e Palestra às 18h no Auditório do Museu.

11/05/2012 – 18h às 21h
PALESTRA – Apresentação: “Da África ao Sul do Brasil” processo de construção de uma exposição.- Jane Mattos (Prof. Me. Historiadora – Museu Julio de Castilhos).
Local: Auditório do Museu Julio de Castilhos

12/05/2012 – 14 às 18h
SEMINÁRIO/PAINEL/MESA REDONDA – Reunião da Rede de Educadores em Museus/RS – Apresentação do Trabalho “Direitos Humanos: Direito a Memória Direito aos Museus – Ensaio Sobre a Educação em Museus”
- Joel Santana (Coordenador SEM/RS).
Local: Auditório do Museu Julio de Castilhos

15/05/2012 – 16 às 18h
OFICINA – Apresentação da Oficina de Ação Educativa do Museu Julio de Castilhos– Gabriel Costa (Prof. Historiador – MJC) e Jonas Crestani(estagiário – MJC).
Local: Auditório do Museu Julio de Castilhos

16/05/2012 – 18h 30 às 20h 30
PALESTRA – Apresentação: “Museus e Blogosfera”
- Jéferson Assumção (Secretário Adjunto – Secretaria da Cultura/RS).
Local: Auditório do Museu Julio de Castilhos

17/05/2012 – 17h às 18h
SARAU – Apresentação da intervenção “Diferenças e Misturas” – Grupo Teatral Poetas Mortos e Rebeldes Renascidos.
Local: Auditório do Museu Julio de Castilhos

17/05/2012 – 18 às 21h
SEMINÁRIO/PAINEL/MESA REDONDA – Apresentação do Debate: “Museus e Cidades Criativas” – Denise Pereira (Dir. Economia da Cultura – Secretaria da Cultura/RS).
Local: Auditório do Museu Julio de Castilhos

18/05/2012 – 17h às 18h
SARAU - Apresentação da intervenção “Diferenças e Misturas” – Grupo Teatral Poetas Mortos e Rebeldes Renascidos.
Local: Auditório do Museu Julio de Castilhos

Museu Julio de Catilhos
Museu Júlio de Castilhos
Fone: 32213959

GT Acervos - ANPUH/RS

“Dos Ofícios de Clio” traz em sua terceira edição uma discussão qualificada em relação a um dos campos de atuação do GT Acervos, a “memória”. Desde 2010 o evento passou a ocorrer a cada 2 anos, e em 2012 a atividade comemora os 15 anos do GT .

Além de mesas redondas e espaço para a apresentação de trabalhos de pesquisa a iniciativa oferece oficinas que exploram as necessidades profissionais dos historiadores que atuam em instituições culturais.





quarta-feira, 9 de maio de 2012

10 Semana de Museus - Museu da Ufrgs - programação


ARTE, CULTURA E PATRIMÔNIO NO TERRITÓRIO DO OURO


Ciclo de Palestras ''Arte, Cultura e Patrimônio no Território do Ouro'', sobre a arte brasileira do período colonial, com os professores Marcos Hill (UFMG) e Rodrigo Almeida Bastos (UFSC), acontece de 22 a 25 de maio na Sala Qorpo Santo. Inscrições abertas.
 
Evento:  Ciclo de Palestras ''Arte, Cultura e Patrimônio no Território do Ouro''. Promoção: Bacharelado em História da Arte do IA/UFRGS
Datas e horários: de 22 a 25 de maio, das 18h30 às 21h30
Local: Sala Qorpo Santo (Campus Central da UFRGS, Avenida Engenheiro Luiz Englert, s/n°, ao lado do Cinema Universitário - Sala Redenção)
 
Programação
22 de maio, terça: ''A Talha Colonial Luso-Brasileira como atividade catalizadora de fazeres e de sentidos'' (Módulo I) – Prof. Dr. Marcos Hill (UFMG)
23 de maio, quarta: ''A Talha Colonial Luso-Brasileira como atividade catalizadora de fazeres e de sentidos'' (Módulo II) – Prof. Dr. Marcos Hill (UFMG)
24 de maio, quinta: ''A Maravilhosa Fábrica de Virtudes'' (Módulo I) – Prof. Dr. Rodrigo Almeida Bastos (UFSC)
25 de maio, sexta: ''A Maravilhosa Fábrica de Virtudes'' (Módulo II) – Prof. Dr. Rodrigo Almeida Bastos (UFSC)
 
Inscrições
Taxas: R$ 80,00 (público em geral), R$ 30,00 (funcionários do IPHAN e IBRAM), isento (alunos, professores e funcionários da UFRGS, devidamente identificados)
Informações: pelo e-mail cgha@ufrgs.br
 
De 22 a 25 de maio acontece na Sala Qorpo Santo o ciclo de palestras ''Arte, Cultura e Patrimônio no Território do Ouro'',  sobre a arte brasileira do período colonial, com os professores Marcos Hill (UFMG) e Rodrigo Almeida Bastos (UFSC). Abaixo, o currículo dos professores.

Prof. Dr. Marcos Hill (UFMG)
Marcos Hill é Bacharel em Gravura e, ao longo de sua formação profissional, tornou-se Conservador-Restaurador de Bens Culturais Móveis e Historiador da Arte. É Doutor em Artes pela UFMG e, enquanto educador, desenvolve pesquisas intensificando linhas como a da História da Arte Ocidental, elegendo o corpo como ponto de partida, e a História da Arte Brasileira, focalizando o período colonial e o processo de formação social, política e cultural, ambos estudados através da imagem. Como gestor cultural, criou, juntamente com o artista Marco Paulo Rolla, a iniciativa de artistas CEIA (Centro de Experimentação e Informação de Arte) que, ao  longo de dez anos, vem promovendo eventos internacionais e publicações sobre as invenções mais recentes da Arte. Atualmente é Professor dos cursos de graduação e pós-graduação da Escola de Belas Artes da UFMG. Vive e trabalha em Belo Horizonte, MG.
 
Prof. Dr. Rodrigo Almeida Bastos (UFSC)
Arquiteto urbanista, poeta e engenheiro, Mestre em arquitetura pela UFMG, Doutor em Arquitetura pela USP, com doutorado sanduíche em História da Arte pela Universidade Nova de Lisboa. Professor do Departamento de arquitetura da UFSC e do curso de especialização em Cultura e Arte Barroca da UFOP. Prêmio Jovens Arquitetos (2007), Prêmio Marta Rossetti Batista de História da Arte e Arquitetura (2010).
 
Divulgação: José Carlos de Azevedo - Secretaria de Comunicação do IA/UFRGS, fone 33084318, e-mailiaeven@ufrgs.br ou zecazevedo@hotmail.com. Visite o novo site do IA/UFRGS: www.artes.ufrgs.br . Siga o IA/UFRGS no Twitter: https://twitter.com/IA_UFRGS

quarta-feira, 2 de maio de 2012

SIMPÓSIO TEMÁTICO ANPUH RS


s inscrições para os Simpósios Temáticos da próxima ANPUH RS (Rio Grande, FURG - 23 a 27 de julho de 2012) terminam no dia 08 de maio. 

Informamos que o GT Acervos: História, Memória e Patrimônio, no âmbito do XI Encontro Estadual de História, evento organizado pela ANPUH-RS, promove o seguinte Simpósio Temático:

019. O historiador e sua atuação profissional nos espaços do ensino de história e do patrimônio.

Coordenadores: CARMEM GESSILDA BURGERT SCHIAVON Doutora - Universidade Federal do Rio Grande (FURG), CLAUDIRA DO SOCORRO CIRINO CARDOSO Doutora - Centro Universitário Metodista (IPA)

Resumo: Sugerido para o XI Encontro Estadual de História – ANPUH-RS, o presente Simpósio Temático, proposto pelo GT “Acervos: história, memória e patrimônio”, tem por objetivo reunir investigadores interessados em discutir abordagens relacionadas ao campo do patrimônio, assim como temas diversos que perpassam as fronteiras de trabalho do historiador, os quais estão relacionados aos diferentes espaços de atuação, de pesquisa, de acesso e de preservação dos acervos históricos. Nesse sentido, a realização deste simpósio visa a troca de idéias e experiências nessa multiplicidade de espaços e fazeres que envolve o ofício do historiador na atualidade.
Justificativa: O alargamento da atuação profissional do historiador nas últimas décadas tem ampliado o espectro de fontes com os quais pode propor e desenvolver suas pesquisas, análises e reflexões. Esse processo de mudança tem possibilitado, por sua vez, o surgimento de novos objetos/fontes que estão alavancando o fazer histórico em outros espaços de atuação do historiador para além da sala de aula. Encontramos historiadores que atuam na profissão, porém estão alocados nas áreas de pesquisa, projetos ou ação educativa de diversas instituições culturais ou de memórias. Daí a importância de se estabelecer no Encontro anual da categoria um espaço onde se possa discutir e refletir acerca dessas questões, as quais dizem respeito também às instituições mantenedoras de acervos e a diversos aspectos relacionados à área do patrimônio cultural.

Período para inscrição de trabalhos: 21 de março a 08 de maio de 2012.

Mais informações podem ser obtidas no site do evento:

terça-feira, 1 de maio de 2012

MUSEUS ARQUEOLÓGICO


UFSC inaugura o maior museu arqueológico do sul do país


Duas gerações de antropólogos e museólogos se encontraram na terça-feira, 24 de abril, à noite para celebrar a evolução do Museu Universitário em cinco décadas de história. A instituição que começou a funcionar em uma estrebaria adaptada, na antiga Fazenda Assis Brasil, onde a UFSC se instalou na década de 60, passa agora a ostentar uma das maiores estruturas museológicas do país em tamanho e excelência.
ufsc-logo
O encontro ocorreu durante a reabertura do Museu Arqueológico e Etnográfico Oswaldo Rodrigues Cabral e inauguração do Pavilhão Expositivo Sílvio Coelho dos Santos, que agora poderá expor coleções arqueológicas e indígenas de valor cultural inestimável, além da obra de Franklin Cascaes, que não podiam ser exibidas por falta de espaço adequado de conservação. A  primeira exposição, denominada “Ticuna em dois tempos”, uma herança de Sílvio Coelho, já abrirá no dia 9 de maio. 

Com a inauguração do pavilhão, o museu reabre suas portas após uma década em que se manteve fechado ao público, concentrando-se apenas no  trabalho de pesquisa. Ao abrir a cerimônia, o reitor Alvaro Prata disse estar entregando à comunidade de Santa Catarina um prédio construído inteiramente com recursos próprios (R$ 5 milhões) dentro do que há de excelência em matéria de museu e acessibilidade. Prata acrescentou que a universidade precisará do apoio das instituições de fomento cultural e da comunidade catarinense para equipar e mobiliar a obra, com um total de 2.400 metros quadrados, seguindo o seu padrão internacional. A secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Borges, afirmou que o museu será uma referência na América Latina, pela importância do seu acervo que agora poderá ser conhecido.

Cerca de 300 pessoas, entre estudantes, professores, pró-reitores, diretores de centro, ex-reitores, jornalistas, parlamentares, dirigentes de instituições culturais do estado participaram da primeira visita ao Pavilhão, composto por cinco andares com elevadores, sendo dois mezaninos, três grandes espaços expositivos e um terraço para exposição de grandes objetos e apresentações artísticas, além de salas para atividades culturais e educativas, laboratórios de restauração, café e sala de estar. O grande homenageado da noite foi o antropólogo Sílvio Coelho dos Santos, ex-pró-reitor de Ensino e de Pesquisa e Pós Graduação da UFSC, e um dos fundadores do museu ao lado de Oswaldo Rodrigues Cabral, Walter Piazza e Anamaria Beck. Representado pela esposa, Alair Santos, o filho Paulo e a neta Juliana, Silvio Coelho deixou antes de morrer, em 2008, coleções de objetos das etnias indígenas de Santa Catarina de grande importância histórica e cultural e também dos índios Ticuna, de Manaus.

Diretoras de três períodos diferentes do museu participaram da solenidade: Anamaria Beck, Neusa Bloemer e Teresa Fossari, a atual dirigente. Uma das fundadoras do antigo Instituto de Antropologia, que deu origem ao museu, Anamaria Beck fez um relato sobre os desafios que ela e Sílvio Coelho dos Santos enfrentaram para criar a instituição e fomentar os acervos e confessou: “Pensei  que não fosse suportar a emoção quando vi o seu nome na entrada do pavilhão”.

Com três grandes salas de exposições totalizando 1.900 metros quadrados, todas apresentando condições ideais de climatização, iluminação, controle de umidade e um eficiente sistema de segurança monitorado, a nova construção vai dar vazão ao trabalho de pesquisa que o museu manteve durante todas essas décadas. “Nossas coleções são peças-chave para compreender a formação do povo catarinense”, salientou Teresa Fossari. A diretora disse também que o prédio possibilitou a mudança de estatuto e nome do Museu Universitário para Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE). “Agora temos um padrão de conservação apto para receber qualquer acervo do mundo em circulação pelo país”, lembrou Fossari, que agradeceu o empenho de toda a equipe.

Até mesmo a manifestação de uma turma de estudantes de Geologia, que aproveitou a inauguração para protestar contra a falta de professores, entrou no espírito de congraçamento em torno da conquista. Garantindo que a reitoria está envidando todos os esforços para que o Congresso Nacional aprove a contratação de mais professores, o reitor considerou justa e procedente a manifestação dos alunos, que espontaneamente recolheram as faixas e cartazes e participaram em harmonia do evento e da visita ao novo museu.

Por Raquel Wandelli, jornalista da SeCArte/UFSC.